“A dor no joelho me impedia de viver” — relato de mulher de 58 anos intriga especialistas
Por Marina Campos
16/04/2025 09h58 Atualizado há uma hora

Durante anos, Maria das Graças Oliveira, de 58 anos, conviveu com uma dor persistente nos joelhos que limitava suas atividades mais simples. Moradora de Belo Horizonte (MG), ela chegou a acreditar que nunca mais conseguiria andar normalmente. O excesso de peso agravava a situação a cada dia, e até tarefas básicas, como varrer a casa ou ir à padaria, se tornaram verdadeiros desafios físicos.
“Era como se minhas pernas não me pertencessem mais. Qualquer passo era um sacrifício. Eu sentia que estava perdendo minha autonomia,” relembra Maria.
A dor crônica afetou não apenas sua mobilidade, mas também sua autoestima e rotina social. Com receio de precisar de uma cadeira de rodas no futuro, ela procurou médicos, tentou diversos tratamentos e até cogitou cirurgia. No entanto, os resultados eram temporários. “Tomava os remédios e a dor diminuía, mas logo voltava. Era um ciclo sem fim.”
A decisão de mudar
Com as dores no joelho se intensificando a cada dia, Maria das Graças sentia que estava perdendo não só a mobilidade, mas também o prazer de viver. Foi então que, após mais uma noite sem conseguir dormir por causa do desconforto, ela decidiu que não podia mais continuar daquele jeito.
Determinada a retomar o controle da própria vida, Maria mergulhou em buscas por alternativas e histórias de outras mulheres que tinham passado por algo parecido. Foi assim que descobriu a dieta low carb — um estilo de alimentação que prometia não só ajudar no emagrecimento, mas também reduzir inflamações no corpo.
Sem pressa e sem radicalismos, ela começou a adaptar a nova alimentação à sua rotina. Cortou o excesso de carboidratos, priorizou o consumo de proteínas e passou a se alimentar com mais consciência. Aos poucos, os resultados começaram a surgir: os quilos foram diminuindo, o corpo desinchou e, principalmente, as dores nos joelhos começaram a ceder.
“O que ela descobriu depois mudou tudo — e surpreendeu até os médicos,” relata a filha, emocionada ao ver a mãe voltar a sorrir e a caminhar com leveza.
Mais leve e sem dor
Com mais de 18 kg perdidos, Maria já não sente as dores intensas nos joelhos e consegue fazer atividades que antes pareciam impossíveis: subir escadas, caminhar no parque e até dançar com as amigas da igreja. “Eu redescobri o prazer de viver com liberdade. Voltei a andar sem medo.”
Além do benefício físico, Maria sente que recuperou também sua alegria de viver. “Hoje, quando me olho no espelho, vejo uma mulher que não desistiu de si. Cada quilo perdido foi uma vitória contra a dor.”
Sua história inspira outras mulheres que acreditam que a idade é um obstáculo para mudanças. Para ela, a resposta é simples: “Nunca é tarde pra cuidar de si mesma.”